O caminho até em casa foi lento, torturante. Cada passo era uma batalha entre o que eu sentia e o que Fenrir continuava murmurando dentro de mim como se estivesse embriagado.
Assim que entrei, bati a porta com força. A madeira tremeu, e com ela, minha paciência.
— Você está maluco, Fenrir?!
Nada.
— Quer me responder agora ou vai continuar calado igual um covarde?
Silêncio por mais alguns segundos... e então, um suspiro quase sonhador.
"Ela era... perfeita."
— Ah, não. Não começa. — Fui até a pia, joguei água no rosto, tentando esfriar o sangue que ainda fervia. — Você sabe quem ela era, né? Uma RedBloom. Uma loba inimiga. E você estava praticamente oferecendo flores pra ela com aquele uivo ridículo!
"Você a viu, Jace? Pelos avermelhados como fogo ao sol... olhos verdes como as folhas depois da chuva. Ela não era só uma loba. Era... era a loba."
— A loba?! — engasguei-me de raiva. — Você a viu por dois minutos e está falando como se fosse uma poesia ambulante!
"Ela era poesia. Você sen