Os raios de sol filtravam-se suavemente através das altas janelas, tingindo o corredor com uma luz dourada que contrastava com as ricas cortinas vermelhas. O chão de mármore, polido e impecável, refletia o brilho do lustre de cristal que pendia majestoso do teto abobadado, seus pequenos pingentes cintilando como estrelas aprisionadas. O silêncio reinava, interrompido apenas pelo leve farfalhar das cortinas e pelos passos cautelosos de Bellamina, da Sra. Gilles e dos investigadores. Uma inquietação pairava no ar.
Bellamina, que liderava o grupo, caminhava com passos pesados, lutando para controlar suas mãos trêmulas. O peso da revelação de Genevieve a sufocava. Em seus pensamentos, ainda ecoava a voz da investigadora: “O homem que você viu nos sonhos foi forçado a reencarnar em sua família. E você é a última reencarnação dele.” A jovem mal conseguia compreender como isso era possível. Afinal, o que ela era? Apenas uma alma antiga em um corpo novo, destinada a encontrar novos lares repe