Por Erick.
Eles parecem tão reais que me pergunto se não é a minha imaginação brincando comigo. Estendo minhas mãos para tocar o bebe vestido com um macacão rosa e engulo em seco ao sentir sua pele na palma da minha mão.
Pego desajeitado a bebe no colo, ela acorda e parece querer chorar, mas apenas faz um biquinho, a porta do banheiro é aberta e tomo um susto, é como se a minha mente estivesse pregando peças em mim, pois nesse exato momento Sandy sai do banheiro enrolada em uma atoalha.
Fico sem fala e me levanto com a bebe no colo.
– O que você está fazendo aqui? – ela rosna e fico atordoado com a sua raiva.
– Sandy você não está morta... – todo o meu sofrimento foi por nada, ela está aqui na minha frente em carne e osso.
– Claro que não, quem te disse isso?
– Seu pai, eu pensei que estivesse morta, eu sofri tanto... – tento me aproximar, mas dá consideráveis passos para trás – Sandy nós precisamos conversar.
– Não precisamos conversar porra nenhuma! Eu apenas quero que você vá embor