Patrícia não conseguiu ignorar o nervosismo e o pavor em seus olhos. O que ela teria feito para que seu próprio filho sentisse tais emoções por ela?
— Desculpe, desculpe. — Patrícia o abraçou e continuou a pedir desculpas incessantemente.
Diego não sabia o que fazer:
— Como... Você veio até aqui?
— Filho, desculpe, mamãe chegou muito tarde.
— Mamãe? — Diego parecia sempre duvidar do que ouvia. Patrícia realmente o havia reconhecido?
— Filho, antes mamãe não sabia, entendeu errado algumas coisas, mas agora que te encontrei, tudo foi culpa minha.
Patrícia abraçou o filho firmemente, as lágrimas desciam loucamente por seu queixo até o pescoço de Diego.
Naquele momento, o abraço era o melhor conforto. Teófilo trouxe o remédio:
— Paty, aplique a medicação no filho primeiro.
Só então Patrícia soltou o filho, com dor ao observar as feridas em seu rosto.
— Deve doer muito, né?
— Não dói. — Diego a olhava fascinado, como se ela fosse desaparecer num piscar de olhos.
Enquanto Patrícia desinfetav