Carlos estava furioso, mas, na verdade, ele não pretendia se rebaixar ao nível de uma criança.
Chamava Diego de "filho de nobre", enquanto a maioria das crianças ali eram órfãs e pobres.
Carlos costumava provocar Diego intencionalmente, simplesmente porque o menino era desobediente e, ao contrário dos outros, se recusava a obedecer a ela mesmo depois de tantos dias.
Carlos sempre buscava oportunidades para repreender Diego e, assim, estabelecer sua autoridade diante das outras crianças.
Para sua surpresa, Diego era mais teimoso e persistente do que ele imaginava. O menino não apenas se recusava a desistir, mas também lutava com ainda mais fervor, seus olhos brilhando com um espírito indomável.
Que tipo de criança era essa? Era tão difícil de lidar!
— Pequeno, você está acabado.
Carlos disse, erguendo a mão para socar a cabeça de Diego.
— Pare!
Diego, em desespero, fechou os olhos. Seu corpo frágil era incapaz de resistir.
Mas então, uma mão agarrou o pulso de Carlos.
Todos olharam