Nos dois dias seguintes, ele sempre encontrava desculpas para tocá-la.
No quinto dia, enquanto Patrícia estava de avental na cozinha, fritando algo com o exaustor rugindo ao fundo, Teófilo surgiu por trás e a abraçou, assustando ela terrivelmente.
Ela quase atingiu o rosto dele com uma espátula.
O que ele estava tentando fazer agora?
— O que foi isso? — Exclamou ela, desligando rapidamente o fogo e arrumando os pratos enquanto o aroma delicioso da comida se espalhava pelo ambiente.
Teófilo ficava se tornava cada vez mais pegajoso:
— Não é nada, só queria te abraçar.
Patrícia, sem palavras, começou a suspeitar que ele tinha colocado algum tipo de droga na comida, pois seu comportamento estava muito estranho ultimamente.
Teófilo continuava abraçando ela por trás, como uma criança manhosa:
— Eu só lamento tanto, Paty. Você é tão maravilhosa. Por que não percebi isso antes?
Irritada, Patrícia resmungou:
— Bem feito.
— Sim, bem feito. É por isso que também mereço ser punido.
— Está bem, l