Raul respondeu com calma:
— Srta. Patrícia, fui eu quem falou quando nos resgataram.
— Sim, foi o senhor... Sr. Raul que disse isso, então eu vou sair agora.
De algum modo, Patrícia sempre tinha a impressão de que o médico estava fugindo, apressado ao sair pela porta.
Raul falou serenamente:
— Srta. Patrícia, troque de roupa primeiro, vou trazer a sopa quente para você.
— Certo.
No quarto, restaram apenas eles dois. Patrícia, com cuidado e cautela, despiu o filho, que já estava da altura de outras crianças de sua idade, sem sinais visíveis de ter sido prematuro.
Ele estava limpo e parecia claro, exceto por algumas pequenas feridas nas mãos, indicando que Marcos os havia cuidado muito bem.
Patrícia envolveu Joyce em uma grande camisa masculina e trocou de roupa para si mesma.
Ela também vestiu uma camisa do mesmo tamanho, que era tão longa que cobria até a parte superior de suas coxas.
Rapidamente, ela subiu as calças masculinas, que, embora frouxas, eram muito melhores do que não u