- Não vá! - Ademir gritou, mas o outro simplesmente não podia ouvir.
Teófilo riu levemente:
- Ele é um homem tão inocente, apesar de ter perdido ambos os pais e não saber que você, seu irmão, ainda está vivo. Ele sempre foi tão positivo, enfrentando cada dia com entusiasmo. E agora, por sua causa, ele pode desaparecer, é realmente doloroso pensar nisso.
Os olhos de Ademir estavam vermelhos de raiva, e ele já não estava mais calmo como antes.
Ele gritou para Teófilo:
- Se você tem algo contra mim, venha, me mate ou me esfolhe, eu aceito, mas ele não sabe de nada disso!
Teófilo segurou o colarinho dele e zombou:
- Então por que você não vem até mim? Por que você tem que machucar uma criança? Meu filho já sabe de tudo? Agora é sua vez de passar por isso, agora você sabe o que é dor? - Teófilo fez uma pausa e continuou. - Como você pôde machucar meu filho que é tão pequeno? Paty estava grávida, como você pôde tratá-la assim na chuva torrencial? Como você pode pedir minha misericórdia, mas