Agatha empurrou a porta do quarto e viu Patrícia na cama, de olhos fechados e com as sobrancelhas profundamente franzidas.
Ela suspirou resignadamente:
- Coitada da criança.
Teófilo herdou a paranoia de ambos, dela e de Felipe, e Agatha se questionava se ser amada por ele era uma bênção ou uma maldição.
- Não! - Patrícia despertou de um pesadelo.
Ao abrir os olhos, em vez de Teófilo, ela viu Agatha e, suando profusamente, se sentiu deslocada:
- Mãe.
Agatha falou:
- Patrícia, sou eu, vim ver como você está. Está tudo bem?
- Estou bem. - Respondeu Patrícia, cobrindo a cabeça. - Só tive um pesadelo.
- Que tipo de sonho?
Patrícia não conseguiu descrever o sonho exatamente; se lembrava apenas de que era muito confuso e cheio de sangue, mas ela não conseguia identificar claramente os rostos das pessoas.
Mas podia sentir o sangue de alguém em seu rosto, tão real que parecia ter vivido aquela experiência, com corpos espalhados pelo chão, misturados à chuva, e o sangue escorrendo pelo solo, se