Há um tempo, quando ela tinha acabado de acordar, Patrícia fez essa pergunta. Naquela época, parecia um cordeiro perdido, falando com uma voz trêmula e vulnerável.
Diferente de agora, ela irradiava uma confiança impressionante. Franziu os lábios e acrescentou:
- Não importa se você não gosta, afinal, não é como se eu fosse me casar com ela.
Assim que terminou de falar, saiu do restaurante com passos largos. Teófilo observou sua silhueta alegre e caiu em pensamentos profundos.
Sem as amarras de filhos e família, ela parecia tão livre.
Provavelmente teve um bom sono no avião, pois parecia muito feliz ao chegar a um novo lugar, até seus passos estavam mais leves.
Pulando como uma menina à frente, não mostrava nenhum sinal da falta de energia que teve no ano passado.
Ao passar por lojas que vendiam produtos locais, ainda instruía Teófilo a comprar algumas delícias.
À medida que o dia escurecia, Túlio estava furioso, mas não se atrevia a dizer nada.
Não sabia o que a Sra. Patrícia est