Matheus, que ainda não havia despertado completamente, repentinamente acordou, ainda atordoado.
A agulha anteriormente cravada em sua cabeça já havia sido retirada, e o incenso que queimara no quarto acabara, deixando um odor forte que o incomodava terrivelmente. Cambaleou até a janela e a abriu, o vento frio dissipou o aroma e ele finalmente se sentiu um pouco melhor.
Contudo, ainda sentia a cabeça pesada, bocejou e observou o quarto: Patrícia já não estava mais lá.
"Aquela mulher realmente tinha partido novamente."
Levou a mão ao nariz e, ao baixar os olhos, notou que o anel em seu dedo havia desaparecido.
De repente, sua mente clareou bastante, e ele avistou um bilhete sobre a mesa, escrito com caligrafia trêmula.
[Sr. Matheus, não confie tão facilmente nas mulheres daqui para frente. O pagamento já foi recebido.]
Matheus, ao lembrar de tudo o que havia acontecido recentemente, não conseguia acreditar que foi enganado.
Suas mãos apertavam o bilhete até empalidecer, seus olhos em