Lorenzo ficou sério:
— O que você quer dizer?
Patrícia olhou ao redor, atenta aos empregados:
— Sr. Lorenzo, podemos conversar em particular?
— Venha comigo.
Sophie também queria acompanhá-los, mas, incerto quanto à possibilidade de ela representar uma ameaça, Lorenzo pediu que ela aguardasse no andar inferior.
Patrícia seguiu ele até o escritório, onde trancou a porta com uma senha.
Uma vez a sós, Lorenzo abandonou a encenação:
— Srta. Patrícia, por que todo esse esforço para se aproximar da minha irmã? Mesmo que tenhamos nossas divergências, direcione-as a mim. Minha irmã é ingênua e tem pouca experiência social. Ela não tem nada a ver com isso e, se você ousar fazer algo contra ela, eu... — Uma arma foi colocada na cabeça de Patrícia, e sua voz se tornou extremamente fria. — Eu farei você se arrepender de estar vivo.
Patrícia, por outro lado, se manteve muito mais calma:
— Sr. Lorenzo, se eu fosse você, não agiria tão impulsivamente. Eu nunca envolvi Sophie no nosso conflito com Te