Diego se jogou nos braços de Patrícia, com lágrimas rolando copiosamente, temendo que tudo aquilo fosse apenas um sonho.
— É você mesmo? Mãe?
Patrícia, incapaz de conter suas próprias lágrimas, abraçava o filho repetidamente dizendo:
— Sou eu, me desculpe por demorar tanto para vir te ver.
— Mãe, eu pensei que você não me queria mais, fiquei te esperando na ilha por muitos anos.
A cada ano, quando as cerejeiras floresciam, ele ia para a ilha, mas ele esperava do florescer ao murchar das cerejas, e nunca via um sinal dela.
Ouvindo Teófilo dizer que ele também não conseguia encontrar Patrícia, ano após ano, Diego se perguntava se sua mãe não gostava dele, e por isso não vinha visitá-lo.
— É tudo culpa da mamãe, mamãe que foi má, não deveria ter ficado tanto tempo sem te ver. Você é meu filho, como eu poderia não querer você?
Se ele não fosse o filho mais velho, Patrícia ainda assim desejaria levar Diego para criar consigo.
Patrícia passou a mão pelas lágrimas no rosto dele:
— Não chore,