Na manhã seguinte, Patrícia pediu ao entregador que levasse a pomada para Violeta e, depois, voltou para a Mansão dos Botelho.
Nos últimos dois dias, o local esteve relativamente tranquilo. Ivone era assediada por Lorenzo e, embora o detestasse, tinha prometido aos pais cooperar com ele, passando os dias em encontros externos.
Com a ausência de Ivone, a mansão ficou bem mais silenciosa.
— Você voltou. Venha ver a caligrafia que fiz. — Chamou Jorge, acenando.
Patrícia se posicionou ao lado dele, estudando a tinta:
— Forte e vigorosa, muito bem escrita. Jorge, você escreve tão bem, certamente também deve pintar, não é?
Jorge sorriu:
— Sim, um pouco.
— Você parece muito melhor.
— Devo isso aos seus cuidados. A partir de amanhã, acho que vou voltar ao trabalho. Para minha segurança, você virá comigo, tudo bem?
— O Sr. Salvador falou isso antes, não tenho problemas aqui. Por enquanto, não vou embora e ficarei até você se recuperar.
— Que bom, Maitê, senti sua falta esses dias.
Patrícia so