Natacha observava seus filhos dançando juntos, o que a irritava profundamente.
Ela havia organizado especificamente uma festa para eles, mas nenhum parecia agir de modo a agradá-la, parecia que ela teria de contar apenas consigo mesma.
Ao término da dança, Teófilo relutantemente soltou Patrícia, e Natacha se aproximou dos dois:
— Desta vez, meu filho Jorge escapou da morte, e eu sou realmente muito grata a Teófilo e Maitê. Eu respeito muito ambos.
— Natacha, isso é o mínimo que eu deveria fazer. Resolver problemas para meu professor é parte do meu dever.
— Você é muito modesto. De qualquer forma, vocês dois devem beber este copo.
Natacha acenou para um empregado, que trouxe três copos de vinho. Ela pegou o primeiro, e os outros dois não tiveram escolha senão pegar seus copos também.
— Vamos, Maitê, minha filha teve alguns mal-entendidos com você antes, e a culpa é minha por mimá-la demais. Hoje também quero me desculpar com você. Espero que você continue cuidando do meu Jorge.
— Sra.