Patrícia já sentira as tensas linhas do corpo do homem e, no ar abafado, ambos cobertos pelo suor do trabalho no campo, o aroma medicinal dela se tornava cada vez mais intenso, como um veneno que o seduzia incessantemente.
Ela deu um tapa na mão inquieta dele:
— Se comporte.
Teófilo, desta vez, não foi tão obediente, ele precisava de uma oportunidade.
André e Kátia eram a chance para ele e Patrícia romperem.
Os dois estavam emocionalmente agitados, provavelmente reprimidos há muito tempo, e com o anoitecer e a ausência de luzes no campo, todos já haviam corrido para casa para jantar, ninguém ficaria naquele lugar desolado.
Assim, esse tipo de clima e cenário apenas servia para despertar ainda mais os desejos primitivos dos humanos, os talos de milho quase se quebravam!
A respiração de Teófilo estava ao pé do ouvido dela, e até o vento da noite parecia abrasador ao acariciá-los.
Ele suspirou:
— Paty, se você não quer, não vou forçá-la, mas assim, não conseguirei me controlar. Se le