Patrícia segurou a mão dele e viu um longo corte na ponta do dedo.
— Não é nada, eu me machuco com frequência, é só um arranhão. — Disse Teófilo, desinteressado, enquanto retirava a mão.
— Espere um momento.
Patrícia correu para buscar o kit de primeiros socorros e fez um curativo para estancar o sangue.
— Pronto, tente não molhar isso nos próximos dias. Vou te ajudar a subir na cama.
— Não precisa, eu consigo sozinho.
Teófilo a empurrou e arrastou seu corpo fraco para subir na cama.
Embora realmente quisesse estar perto de Patrícia, ele sabia que ela era esperta e perceberia qualquer sinal. Por isso, reprimia fortemente seus impulsos, fingindo não a conhecer e mantendo distância propositalmente.
Patrícia, franzindo a testa, falou irritada:
— Aqui não há homens ou mulheres, apenas médico e paciente. Se você insistir em manter distância, eu não me ocuparei do seu veneno.
Teófilo baixou a cabeça:
— Desculpe.
Patrícia levou o caldo de galinha que ainda não foi derramado:
— Se você quiser