Bruno...
A viagem até o Rio de janeiro foi rápido e silenciosa, minha cabeça estava a mil, essa minha decisão ia foder tudo.
Resolvo focar no agora e depois vejo como ficará essa porra toda.
Conseguimos trocar de poltronas para ficarmos lado a lado, acariciávamos a mão um do outro enquanto Anne estava pensativa e distraída olhando pela janela do avião.
Eu sabia exatamente o que ela estava pensando e antes que ela surtasse eu precisava acalma-la.
— Não faz isso!
Digo a tirando de seu transe, fazendo-a me olhar assustada.
— Fazer o que?
Questiona.
— Pensar em mil coisas ao mesmo tempo... Vamos viver um dia de cada vez, sem pressa.
Ela respira fundo, eu sabia que ela estava preocupada.
— Como vai ser daqui pra frente?
Seus olhos já estão lacrimejando.
— Não faço ideia, mas teremos tempo de organizar tudo.
Tento mais uma vez acalma-la.
Ela deita sua cabeça em meu ombro e fecha os olhos.
Desembarcamos em poucas horas, peço um táxi e antes de eu dá o endereço ela fala:
— Vamo