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- Mirela, tudo bem?
- Sim. Pode cuidar dele para eu dormir um pouquinho?
- Claro, a febre subiu?
- Não, está se mantendo baixa! Mas precisamos levá-lo ao médico.
- Eu sei, meu amor. Mas enquanto não parar a chuva, não tem como.
- Claro, a barragem!
- Eu sinto muito por isso.
- Sua mão, como está?
- Doendo um pouco. Vai deitar, que eu ficarei com ele.
- Engraçado, faz um tempo que olhei o relógio e era 02h31min da manhã.
- E daí?
- Ainda é! O relógio parou...
- Deve ter acabado a pilha, de manhã trocamos, vai dormir!
Fabricio sentou na cadeira e escorou os braços na mesa. Ficou olhando sua mão, parecia estar ficando vermelha e inchada. Ele olhou seu celular, notando que a hora era a mesma do relógio 02h31min da manhã. Pensou estar vendo coisas... A chuva estava muito forte e os trovões não davam trégua. Ele levantou e foi ver como Pietro estava. Seu rosto estava completamente desfigurado, mas, sem febre, isso era o que importava no momento.
- Quer dormir um pouco?
- Dr