Alana desviou o olhar, sem saber direito como encarar Juan e respondeu:
— Com toda essa confusão, duvido que essa pessoa tenha coragem de aparecer de novo.
— Mas… e se aparecer? — Juan suspirou internamente. Não adiantava insistir naquele assunto. — Tudo bem. Vamos para casa.
Ele já havia colocado alguém para investigar o responsável pelas fotos. Até que obtivesse uma resposta, não ficaria tranquilo deixando Alana sozinha por aí.
Ela apenas murmurou um “hm” baixo e seguiu ao lado dele, silenciosa.
Juan franziu as sobrancelhas. Desde a noite passada, Alana estava agindo de maneira estranha, como se estivesse tentando evitá-lo.
Discretamente, estendeu a mão na direção dela, mas acabou segurando apenas o ar. No exato momento, Alana colocou as mãos no bolso do casaco.
Coincidência? Ou fez de propósito?
Alana fingiu não perceber e olhou para os carros estacionados à beira da calçada:
— Onde está seu carro?
— Aqui.
Juan conteve a estranha sensação no peito e, com um gesto cortês, abriu a por