Alana instintivamente quis impedir, mas Juan segurou seu pulso com firmeza.
O calor do toque dele percorreu sua pele, trazendo um instante de alívio para seu coração ainda agitado.
Enquanto isso, Diego já havia discado o número da polícia. Com a voz cheia de indignação forçada, narrou o ocorrido, exagerando cada detalhe sobre ter sido agredido, omitindo convenientemente suas próprias ações desprezíveis.
Assim que desligou a chamada, ele se recostou contra a parede, lançando um olhar venenoso para os dois:
— A polícia já está a caminho. Alana, gosta de bancar a protetora de um homem sustentado por mulher, né? Quero ver como vai livrar ele dessa! Ou será que você tem tanto dinheiro assim para subornar até a justiça?
Ele soltou uma risada alta e debochada, seu rosto deformado pelo ódio e pelo orgulho ferido.
Juan, por outro lado, permaneceu impassível. Sem demonstrar pressa ou preocupação, pegou o celular, digitou uma mensagem e enviou. Depois, apenas cruzou os braços, esperando calmament