Por causa da indecisão, Damião andava de um lado para o outro no quarto do hospital, coçando a cabeça. Ele não sabia se deveria contar aquilo para Alana.
Mas, se decidisse falar, não tinha ideia de qual desculpa poderia usar.
Damião ficou no quarto por muito tempo, sem saber qual seria o próximo passo. Ele olhou para Laura, que ainda estava inconsciente na cama, e murmurou:
— Presidente, se a senhora estivesse acordada, com certeza saberia o que fazer, não é?
Ele estava completamente perdido. Além disso, não sabia como lidar com a situação diante do conselho administrativo.
Só de pensar nisso, sua cabeça já começava a doer. No fim, decidiu deixar tudo nas mãos do destino.
“Afinal, eu sou só um funcionário. Por que ficar me preocupando tanto? Ninguém vai me pagar mais por isso.” Pensou ele, desistindo de se preocupar.
Com esse pensamento, Damião simplesmente se jogou no sofá, com o olhar vazio, encarando o relógio. Ele começou a contar mentalmente quanto tempo ainda faltava para Liz vol