Erick assentiu levemente, com uma expressão confiante.
Antes de sair, ele não deixou de se despedir de Helena. Erick inclinou-se, acariciou a cabeça da irmã com seriedade fingida e disse:
— Pronto, maninha, estou saindo. Não sinta muita saudade de mim.
Helena, porém, continuava imersa no próprio mundo, brincando com os seus brinquedos, sem dizer uma palavra.
Ao observar a cena, o olhar de Erick perdeu um pouco do brilho, mas rapidamente ele o recuperou:
— Certo, mãe, estou indo. Deixo a Lena aos seus cuidados.
— Seu moleque, o que você está dizendo? Ela é minha filha! — Ana respondeu, rindo com o jeito brincalhão de Erick.
Apesar do sorriso, havia uma certa profundidade escondida em seu olhar. Ana não deixou de notar a breve distração de Erick. Justamente por isso, sentia ainda mais pena do filho.
Desde o incidente com Helena, quanto tempo fazia que Erick não dava uma risada genuína?
Depois que Erick saiu, Helena permaneceu por um longo tempo sem levantar a cabeça. Quando finalmente o