Juan dirigiu em alta velocidade, sem se importar com os sinais vermelhos ou com os olhares surpresos dos outros motoristas. Seu único pensamento era chegar até Alana o mais rápido possível.
Assim que parou em frente a uma farmácia, entrou apressado e comprou praticamente tudo o que encontrou de anti-inflamatórios, pomadas para hematomas, sprays cicatrizantes, analgésicos e até curativos estéreis. Quando voltou para o carro, o porta-malas estava abarrotado de remédios.
Ao chegar no apartamento de Karina Hermes, encontrou Alana sentada no sofá, abraçada a um copo de água gelada, o olhar perdido e abatido.
Juan se aproximou rapidamente, ajoelhando-se diante dela. Assim que viu o inchaço em seu rosto, sentiu o coração apertar como se fosse perfurado por espinhos invisíveis:
— O que aconteceu? Quem fez isso? Está doendo?
Sua voz era absurdamente gentil, um contraste gritante com o implacável presidente do Grupo Dutrad, conhecido por sua frieza e rigidez no mundo dos negócios.
Alana, desconc