Aquela Alana era muito mais difícil de lidar do que Bruno imaginava. O suor começou a brotar em sua testa, seus lábios tremiam, e nenhuma palavra saía de sua boca.
Sem perder mais tempo com ele, Alana virou-se e saiu do escritório. O som dos saltos ecoava pelo chão de mármore, ritmado e cortante, como se martelasse diretamente no peito de Bruno, deixando-o ainda mais inquieto.
Ele se jogou na cadeira, tremendo de raiva:
— Como assim? Uma universitária miserável ousando se achar no direito de me enfrentar?
O pensamento o corroía por dentro. Ele se levantou de repente, tomado pela fúria, e saiu do escritório em disparada.
No setor dos funcionários, Alana mal havia dado alguns passos quando ouviu os sussurros ao redor.
— Alana? O que ela está fazendo aqui? Não tinha pedido demissão?
— Sei lá, deve ter voltado pra implorar pro Bruno.
Os cochichos eram carregados de desprezo e deboche, mas Alana ignorou cada palavra. Seu foco estava em seu objetivo. Porém, antes que pudesse chegar à sua mes