— Alana, por que essa cara? Você lembrou de alguma coisa? — Karina perguntou, percebendo rapidamente a mudança na expressão da amiga.
Alana respirou fundo, tentando abafar as suspeitas que surgiam em sua mente:
— Por enquanto, é só uma desconfiança. Não tenho provas.
— E o que você pretende fazer?
— Primeiro, eu preciso tirar o Bruno do Grupo Alves.
Um brilho frio passou pelos olhos de Alana. Ela não era o tipo de pessoa que permitia que os outros a manipulassem como uma marionete.
Nesse momento, o garçom chegou com os pratos, interrompendo a conversa das duas. A mesa foi preenchida por pratos requintados e aromas apetitosos, mas Alana sequer sentiu vontade de comer. Ela mexia distraidamente na comida, os pensamentos girando em torno de Liz e Bruno.
"Liz com aquele jeitinho de vítima inocente… Agora que penso nisso, é simplesmente repulsivo."
Ela pegou um pedaço de costela assada, mas o sabor parecia completamente insosso em sua boca.
Karina percebeu o clima pesado e decidiu não insist