Elisa não fazia ideia de como era a esposa de Juan. Quem seria essa mulher? Que tipo de pessoa ela era?
O homem que ela admirava por tanto tempo, aquele com quem cresceu, havia sido "tomado" por outra pessoa. Como Elisa poderia aceitar isso tão facilmente? Naquela noite, Elisa decidiu que precisava observar essa mulher mais de perto.
Depois do jantar, Juan se dispôs a levar Elisa de volta ao hotel, mas ela não quis aceitar.
— Juan, eu mal chego em Nyerere e você quer que eu fique hospedada em um hotel o tempo todo? — Elisa reclamou, sentada no banco de trás, virando o rosto para o lado com um leve bico nos lábios.
Ela queria, na verdade, estar no banco do carona. Mas, mais cedo, quando tentou sentar ali, Juan foi direto e firme: aquele lugar era reservado para sua esposa.
Elisa, é claro, não esqueceu o que aconteceu. Naquele momento, ela havia brincado:
— Juan, nem eu? Eu não sou como essas outras mulheres. Nós crescemos juntos! Essa sua regra pode até valer para qualquer uma dessas mu