Nelson percebeu o estado de Liz, cujas mãos tremiam levemente, e rapidamente a segurou pelos ombros para ampará-la.
— Liz, você está bem? Seu rosto está pálido. Será que não está se sentindo bem? Quer que eu te leve para casa? — Ele perguntou, preocupado.
Liz balançou a cabeça ligeiramente, recusando a sugestão.
— Não, eu estou bem. Hoje é um dia importante para minha irmãzinha. Como eu poderia perder isso? — Respondeu Liz, forçando um sorriso.
No entanto, as últimas palavras saíram com um tom amargo, quase venenoso, como se cada sílaba fosse dita entre os dentes cerrados. Não bastava o plano contra Alana ter falhado, ela ainda teve que assistir sua irmã brilhar de forma tão deslumbrante. Era algo que Liz simplesmente não podia suportar.
“Alana... Eu me recuso a acreditar que tudo continuará assim. O tempo é longo, e eu me recuso a acreditar que você conseguirá escapar de tudo.”
Nelson, vendo o quanto Liz estava perturbada, passou o braço ao redor dos ombros dela e começou a consolá-la