POR LORENA
Uma disparada de mensagens tomou conta do meu celular naquela noite. A insistência aumentou a ponto de começarem a me ligar. Coloquei o celular no modo avião e me joguei na cama após um demorado e relaxante banho quente. Mal consegui dormir e acordei sendo cutucada pela minha mãe.
— Querida, está tudo bem? Seus amigos estão na sala. Estão preocupados com você.
— O quê? — gemi. Eu não tinha disposição para levantar.
— Podia ao menos ter mandado uma mensagem avisando que chegou bem — Bia entrou resmungando, com as mãos na cintura. Para ela, não havia cerimônias; já era de casa.
— Eu não quero falar com ninguém.
— Lo, me desculpa! Eu não quis te chatear. — Ela se aproximou, sentando-se na beirada da cama. Minha mãe colocou a mão na minha testa e suspirou fundo.
— Parece que você está com febre. Vou pegar um analgésico na cozinha.
— Com licença! — soou uma voz masculina, parando na porta do meu quarto. Era Jeff. Logo atrás, Matheus abriu espaço para minha mãe sair, e os doi