POR LORENA
— Vou matar a Bia! — deixei escapar ao ver a mensagem que apareceu no meu celular de um número desconhecido assim que me deitei na cama. Como ela passa meu número sem me consultar?
“Oi! Lorena, aqui é o Matheus. Só queria saber se chegou bem em casa.”
Visualizei a mensagem e fui olhar minhas redes sociais enquanto pensava se respondia. Cerca de dois minutos depois, recebo outra:
“Espero que não se importe que eu tenha pedido o seu número. É que é difícil achar amigos de verdade hoje em dia que se pareçam conosco. Queria que fossemos amigos, Lorena.”
— Se for só isso... — sussurrei para mim mesma, começando a digitar uma resposta, ciente de que, a partir daqui, não haveria mais volta.
“Olá Matheus! Cheguei bem. Obrigada por se preocupar! Acredito que tudo bem sermos amigos. E você? Chegou em casa bem?”
Enviei a mensagem e ri da minha própria estupidez, por ter me esquecido que ele morava na casa ao lado. Já não dava mais para corrigir...
“Claro... tirando que quase fui ata