Uma sensação esmagadora de medo atingiu o meu coração, eu estava em um lugar escuro e com uma névoa quase etérea.
Minhas mãos tremiam, meu corpo estava gelado e foi quando vi uma sombra logo a frente.
— Olá? Tem alguém aí? — gritei e minha voz fez um enorme eco.
Ninguém me respondeu, respirei fundo, sentindo novamente aquela sensação estranha me envolver. O frio era congelante e eu não sabia que lugar era aquele...
Meus pés se moveram, caminhando em direção a sombra que vi.
Quando meus olhos se acostumaram a neblina, não tive que chegar mais perto para ver o que era aquela sombra.
Era eu mesma, em um caixão. Em pé, ao lado do meu corpo, estava Marius com seus dentes caninos repletos de sangue, e havia uma ferida aberta em meu pescoço, de onde ele havia mordido. Meu coração acelerou, minhas mãos suando cada vez mais enquanto eu não conseguia assimilar o que estava vendo...
O olhar de Marius se ergueu para mim, olhos vermelhos e perigosos, olhos sedentos de sangue.
Gritei.
Abri os olhos