Marius apenas fechou os olhos e respirou fundo. Eu estava sentada agora o encarando, esperando que ele usasse o seu bom senso e cumprisse com sua promessa.
— Eu preciso de tempo, está bem? — ele disse por fim, abrindo os olhos e olhando para mim.
— Tempo? Quanto tempo? — questionei.
Quando ele não respondeu, eu imediatamente soube que nem mesmo ele sabia, estava completamente mergulhado em seus medos e paranoia.
Respirei fundo.
— Está bem, vou deixá-lo pensar um pouco.
Eu não tinha tempo. Me levantei da cama e coloquei a roupa.
— Onde você vai? — Marius perguntou se sentando na cama.
— Eu vou fazer o almoço. Pode esperar aqui, e não se preocupe, não vou fugir.
Marius estreitou os olhos e pareceu analisar minha expressão e o que eu havia dito.
— Não há nenhum carro aqui perto e você me encontraria em segundos. Além disso, confio e você vai tomar a melhor decisão. A decisão correta. — falei e sai do quarto deixando-o pensativo.
Desci as escadas e fui direto para os armários onde eu havia