ZEPHYRUS ELDRYN
Por que ninguém parecia se importar com o fato de que de modo esquematizado e há anos, o país passava por desaparecimentos de fêmeas?
Eu me perguntava isso enquanto lia a papelada a minha frente. Um orfanato que havia sido incendiado e todas as fêmeas jovens desaparecidas, e meu pai o rei? Ele não se importava.
“Apenas órfãs” ele dizia, que se importa, não é?
Bem, estranhamente eu.
Bufei e empurrei a papelada para frente, me recostei na cadeira de couro e fechei os olhos enquanto massageava as minhas têmporas.
Nesse instante a porta do escritório se abriu e Demetrius entrou, meu irmão gêmeo.
Demetrius olhou em direção aos papéis, seus olhos de esmeralda encarando a papelada. O macho suspirou e cruzou os braços musculosos sobre o peito. Ele usava uma jaqueta preta com uma camisa azul escura. Seus cabelos da cor de areia estavam um pouco úmidos, ele devia ter acabado de sair do banho.
— Por que perde seu tempo nessas investigações sem importância, Zephyrus? — Demetrius p