Depois de alguns minutos de carro, posso ver os portões eminentes da propriedade. A mansão, que mantém a aparência de um castelo, é protegida por muros fortes e altos. Um dos meus homens encarregados de guardar a entrada, abre o portão elétrico. Eu acelero, atrás em uma motocicleta segue Viktor e Arkady que no último minuto decidiram se juntar a nós.
Estaciono do lado de fora e não no estacionamento onde está minha amada coleção de carros. É que meu pai chegou, e sua visita esporádica me dá um mau pressentimento. Ele saberá que sua esposa é um presente?
- Aleksander - Diga Olá quando me vir.
Eu o abraço dando tapinhas nas costas dele.
- Pai-volto, é inevitável não ficar na cara dele, ele parece acabado, doente, definitivamente não está bem. O maldito câncer o está devorando —. Vamos entrar.
- Não, estava de saída. Onde você estava?
- Arrumando alguns assuntos-explico sem me aprofundar muito.
- Espero que tudo tenha sido resolvido-ele me encara tentando encontrar outra coisa. Eu me esc