- Isso não tem nada a ver com você. - Miguel olhou para ela, com um tom de voz abafado.
Luiza parou por um momento, pegou a gravata e cuidadosamente a enrolou ao redor do seu pescoço, fazendo o nó com habilidade.
Era verdade.
Ele agora tinha Clara, não precisaria mais dela para se preocupar, e com o jeito de moça bem-educada que Clara tinha, era impossível que ela não soubesse dar nó em gravata.
Após ajustar a gravata, ela pegou um alfinete de gravata, o fixou no colarinho dele, e o homem vestido de terno ficou extraordinariamente bonito, emanando uma sensação de frieza e distância que impedia as pessoas de se aproximarem.
- Pronto. - Após terminar, Luiza sorriu, estava prestes a se afastar quando foi puxada pela cintura por Miguel, trazendo ela para perto.
Ela levantou os olhos e viu os traços profundos e tridimensionais de seu rosto.
Os dois ficaram quase com os narizes se tocando.
Ele perguntou com voz profunda:
- Há mais alguma coisa que você quer dizer?
O hálito dele se espalhou p