Ele se sentou e disse:
— Eu já te disse, eu não vou te matar. Se você ficar ao meu lado daqui para frente, estou disposto a te dar mais uma chance.
— Então eu não quero. — Ela virou a cabeça, se encolhendo como um camarão. — Minha avó está presa agora. Como posso ir com você para a cidade sem me preocupar? Eu só preciso de um pouco mais de tempo para resolver as coisas. Você tem que ser tão apressado?
Seus olhos estavam cheios de lágrimas, e seu rosto bonito estava marcado pelas marcas das lágrimas.
Miguel manteve os lábios firmemente pressionados, com a voz rouca:
— Eu só não quero complicar mais as coisas.
— Salvar minha avó não pode ser considerado complicar as coisas.
Luiza, vendo sinais de fraqueza nele, se levantou e se sentou em seu colo, fazendo um bico com os lábios e continuando:
— Eu te peço, não preciso que você faça nada, só quero que você me dê um pouco mais de tempo. Se você está ocupado, vá para o país primeiro e, quando eu resolver as coisas aqui, eu vou te encontr