Luiza não pôde evitar um leve rubor no rosto.
Depois de olhar, Miguel a encarou, sua voz agora um pouco mais suave.
— Vou mandar alguém trazer um medicamento para você mais tarde.
Luiza fez um biquinho, se sentindo um pouco injustiçada.
— Agora você sabe como estou sofrendo, não é?
Ele não a via tão desamparada havia muito tempo e, sem perceber, ficou um pouco distraído. Depois de um tempo, ele comentou:
— Inexperiente e gosta de brincar, sabendo que é frágil, ainda assim tenta me seduzir assim.
Luiza não queria corar, mas ao ouvir isso, seu rosto ficou corado de repente. Seus cabelos ligeiramente longos caíam sobre os ombros, dando a ele um ar doce e sedutor.
Era uma cena bastante tentadora. Miguel a beijou novamente, com a voz rouca.
— Seja mais comportada daqui para frente.
Na manhã seguinte, ele realmente mandou alguém entregar o medicamento.
Luiza estava com um pouco de vergonha, pegou o tubo de pomada e perguntou ao segurança que trouxe a comida:
— Pode devolver meu celular