Assim, mesmo que ela não quisesse, ele a trancaria.
Ao entrar no banheiro, ela nem sequer tomou banho, apenas se sentou no vaso sanitário, perdida em pensamentos.
Miguel esperou do lado de fora por um tempo, sem ouvir o som da água. Então ele se aproximou do banheiro, empurrou a porta e a encontrou adormecida apoiada no vaso sanitário.
Miguel suspirou involuntariamente e foi até ela, a levantando nos braços.
Ele tirou as roupas molhadas da mulher visivelmente embriagada, depois a levou para a banheira, a ajudando a se sentar e começou a usar o chuveiro para a lavar.
Enquanto lavava, Luiza acordou de repente, vendo o homem diante dela e percebendo sua própria nudez, ela imediatamente voltou a si, cobrindo o peito com as mãos.
Miguel sorriu ironicamente.
- Já vi tudo, por que se cobrir agora?
Luiza ficou séria.
- Quem disse que você podia me dar banho?
- Você desmaiou, completamente bêbada, se eu não te ajudasse, quem iria?
Ele não concordava em deixar estranhos fazerem isso.
- Você pode