Apenas um minuto havia passado e Marina já estava encolhida na cama, se contorcendo de dor como um camarão congelado.
Luiza se aproximou e segurou a mão de Marina.
- Mari, se estiver doendo, aperte minha mão...
Marina segurou sua mão com força, como se quisesse quebrar seus ossos.
Luiza sentiu a angústia dela, seus olhos se encheram de lágrimas ao perceber o quão doloroso era para uma mulher dar à luz. Ela a confortou:
- Mari, vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem...
A obstetra logo veio e examinou Marina, confirmando que ela estava tendo contrações.
A obstetra disse:
- Sra. Marina, durante as contrações, não grite. Respire fundo, conserve sua energia, para que tenha força quando o bebê nascer.
- Eu não consigo... Ah...
Marina se contorceu na cama, sentindo como se algo estivesse prestes a rasgar sua barriga e sair. Ela estava batendo de dor na cama.
A obstetra a segurou.
- Sra. Marina, não se mexa assim, respire fundo, relaxe, respire fundo...
Marina estava tão dolorida que lágri