Miguel ouviu essas palavras e o ímpeto assassino em seus olhos lentamente se dissipou.
Com um chute, ele afastou Juliana e disse friamente:
- Volte ao que era antes, arrume seu rosto para que fique como era originalmente e, se eu a vir imitando cada palavra e gesto dela novamente, destruirei sua beleza.
A cabeça de Juliana bateu na mesa; ela tremia de medo e não ousou contrariá-lo novamente.
Miguel saiu.
Eduardo o seguiu.
Lá fora, o céu estava sombrio. Miguel olhou uma vez e, sem expressão, desviou o olhar e se abaixou para entrar no carro.
Na estrada, quanto mais pensava, mais se arrependia.
Ele não deveria ter tentado fazer uma surpresa para ela.
Se naquele momento tivesse ido pessoalmente buscá-la no Jardins da Serra e depois a levado para o Grupo NAS, ela não teria sido sequestrada.
Miguel pensou nisso e seus olhos escureceram.
De repente, o celular começou a tocar.
Era uma ligação de Bruna, e Miguel atendeu.
- Primo, por que mandou pessoas nos vigiar e não nos deixar sair? Você