Ele usou a família Medeiros para a ameaçar, e ela não resistiu mais.
Mas ela parecia ter se transformado em uma morta-viva, sem reação alguma. Miguel sentiu um medo inexplicável e um desejo urgente de possuir ela.
No entanto, ela apenas franzia levemente a testa e depois ficava como um cadáver.
Não havia prazer neste ato de violência.
Miguel aumentava a força, a torturando, querendo a fazer sofrer.
Mas ela apertava os dentes com força, se recusando a emitir um som, mesmo quando seus lábios sangravam.
Por fim, Miguel parecia desapontado, se sentindo entediado, e disse sombriamente:
- Saia!
Luiza desceu da cama, se vestiu de forma apática e saiu do quarto.
Ela voltou para o 1301 e bateu na porta.
Marina esperava lá dentro havia muito tempo, já havia ligado várias vezes para Luiza, mas ela não atendeu, o que a deixou preocupada.
Quando ouviu a batida na porta, correu para abrir e ficou perplexa ao ver Luiza parada ali.
Os cabelos dela estavam desgrenhados, e havia marcas de beijo em