Helena exibia um desgosto evidente em seus olhos, mas não restavam mais perguntas a fazer.
Sem lançar mais um olhar, começou a caminhar para frente.
Luiza soltou um suspiro de alívio, de forma discreta.
Após alguns passos, Luiza escutou subitamente a voz de uma mulher.
- Tia. - Era Clara.
Ela avistou Helena e não demonstrou qualquer sinal de pânico, mantendo sua voz doce e gentil.
- Como você também está aqui? - Ao vê-la, Helena perdeu imediatamente a serenidade que tinha antes.
As atitudes de Clara a tornaram motivo de chacota em toda a alta sociedade, a ponto de agora todos comentarem que ela insistiu em adotar um filho alheio na família Souza, fazendo com que ela se envergonhasse a ponto de não ousar mais sair de casa.
Ao avistar Clara, sua expressão não era amistosa, naturalmente.
Clara encarou Helena com olhos lacrimejantes, rapidamente se enchendo de lágrimas.
- Tia, na verdade, tenho me sentido muito culpada nesses dias. Visitei sua casa inúmeras vezes, mas você sempre se recus