Após o café da manhã, Lívia preparou uma garrafa térmica de sopa para si mesma, enquanto Luiza a acompanhava até o hospital.
Chegando lá, Luiza pressionou o botão do elevador.
Contudo, o hospital se encontrava extremamente movimentado naquela manhã, impedindo ela de utilizar um dos dois elevadores disponíveis.
Após refletir, optou por se dirigir a um elevador mais afastado.
Esse elevador, embora vazio, ficava a uma distância maior, exigindo a travessia de um corredor.
Durante o trajeto pelo corredor, Luiza subitamente escutou uma voz conhecida:
- Dr. Raul, ainda há esperança para o meu filho?
Era Clara!
Instintivamente, Luiza parou, seu coração pulsava descontroladamente.
Dr. Raul respondeu:
- Srta. Clara, infelizmente, não há mais o que possamos fazer. Nas últimas duas semanas, você realizou dois ultrassons, e ambos indicaram que o desenvolvimento do feto cessou. Seu filho já... - Sem concluir a frase, prosseguiu. - Certamente, você notou os frequentes sangramentos e dores abdominais