Luiza olhou para ele, sem dizer uma palavra.
— Você acha que, deixando de comer, vai me fazer sentir pena de você? — Theo perguntou com o rosto frio.
Luiza sorriu com indiferença.
— Não. Eu não me rebaixo a esse tipo de artimanha, porque simplesmente não me dou ao trabalho de agradar você.
Theo encarou aquele rosto frio e sorriu levemente.
— Ótimo. Você não quer me agradar? Então fique aqui e morra de fome, por mim tanto faz.
Luiza deu um sorriso desolado e se deitou novamente na cama.
Ela já havia decidido: se algo acontecesse com sua família, ela não teria mais vontade de viver.
Theo podia mantê-la presa, mas, se ela desistisse da própria vida, não haveria nada que ele pudesse fazer.
Com o rosto carregado, Theo saiu do quarto.
Na manhã seguinte, por volta das nove, Luiza ainda se recusava a comer.
Theo estava ouvindo Giovana falar sobre os assuntos no País R quando Laís veio reportar:
— Sr. Theo, a Srta. Luiza ainda não quis tomar o café da manhã.
Ela trouxe