A camisa preta foi tirada e, de fato, havia algumas marcas vermelhas nas costas dele.
Luiza ficou um pouco aborrecida:
— Você não devia ter me puxado antes.
— Quem mandou você não me ouvir?
— Acho que já conversamos o suficiente sobre isso. — Luiza suspirou.
Miguel a olhou profundamente:
— Como assim, já conversamos o suficiente? Sobre o assunto do nosso filho, ainda não terminamos.
Luiza ficou surpresa e olhou para Miguel:
— O assunto do nosso filho? O que mais tem para falar? Vai querer disputar a guarda do Felipinho comigo?
A atitude dela se agitou imediatamente.
Miguel, receoso de que ela perdesse o controle novamente, segurou sua mão e disse:
— Não é isso o que eu quero dizer. Só quero conversar sobre o Felipinho.
— O que você quer conversar? — Ela desviou o olhar, mantendo a cabeça baixa.
Miguel continuou:
— Você ouviu o que o Felipinho disse antes? Ele quer que a gente fique junto. Na verdade, ele tem medo de não ter pai e mãe.
Luiza sabia disso e a