Ela olhava para ele com um olhar suave.
Miguel não pôde deixar de sorrir.
— Obrigado, eu gostei muito.
— Que bom que gostou. — Ela apenas ficou parada na frente dele, o cabelo comprido cobria metade de seu rosto, impedindo que ele visse a expressão em seus olhos.
Miguel segurou o rosto dela, e ela levantou o olhar, o encarando com olhos límpidos.
Miguel a observou por um longo tempo e, de repente, disse suavemente:
— Desculpe, Lulu.
— Por que está se desculpando comigo?
— Amanhã, na minha festa de aniversário, talvez eu tenha que ficar noivo da Alice. Minha mãe me implorou ontem à noite, dizendo que queria partir em paz. Ela ainda está com febre.
Miguel pensou que, ao dizer isso, Luiza ficaria com raiva, mas ela apenas balançou a cabeça.
— Não tem problema, eu entendo você.
— Você me entende?
— Sei que sua família está te pressionando, não vou te culpar. — Ela arqueou levemente as sobrancelhas e fingiu estar despreocupada, os olhos curvados em um sorriso.
Migu