Luiza segurou sua mão, rindo e chorando ao mesmo tempo:
— Não é nada disso, fala baixo, o Miguel ainda não sabe da existência da criança.
Marina ficou surpresa:
— O Miguel não sabe?
— Pois é, não tive coragem de contar para ele. Dessa vez, sair de casa foi uma grande batalha. — Os seguranças ainda estavam esperando por ela perto do elevador, no corredor.
— Então ele ainda é o mesmo, te mantém sob vigilância?
Luiza assentiu com a cabeça.
Marina balançou a cabeça e disse:
— Um homem com um nível de possessividade assim é difícil de lidar.
— Nem me fale... — Luiza suspirou e perguntou. — Mari, como você e o Geraldo se divorciaram? Vocês não estavam super bem?
Ao ouvir isso, a expressão de Marina ficou séria e, suspirando profundamente, ela respondeu:
— Talvez seja algo que só se entende depois de casar. O casamento não é só entre duas pessoas, mas entre duas famílias. Muitas coisas fogem do nosso controle.
Naquela época, Geraldo era um convicto defensor do celibato