Fernanda ergueu a cabeça instintivamente, fixando o olhar no homem a seu lado.
Naquele instante, o carro já estava parado.
Vitor olhava ela, sorrindo:
- A internet está cheia de futilidades. Se você está desconfortável, posso te levar a um lugar melhor.
Fernanda sorriu discretamente:
- Não estou triste, só estou avaliando a situação atual, imaginando se serei alvo de ovos ao sair do carro.
Vitor a observou, sem emitir um som.
Então, Fernanda pegou seu celular de volta das mãos dele, agradecendo:
- Obrigada, Sr. Vitor, por me trazer de volta. Me avise quando for a hora do julgamento. Até logo. - Assim que falou, ela saiu do carro, fechou a porta e entrou no prédio.
Ele permaneceu imóvel.
O celular tocou de repente, e Vitor atendeu.
- Sr. Vitor, eles se divorciaram.
- Entendi.
- Podemos então iniciar o plano?
Sem mais ver Fernanda, ele desviou o olhar, falando com indiferença:
- Espere um pouco mais.
- Esperar mais? - O assistente parecia confuso. - Sr. Vitor, no Grupo A do País M, já