Fernanda franzia ligeiramente a testa enquanto olhava para Nina e perguntou:
- Então, quando você aceitou esse caso, assinou um contrato com eles?
- Eu... - Nina mordeu o lábio, frustrada, e disse. - Não foi porque eu estava precisando de dinheiro ultimamente? Ele me falou sobre como o cliente era abusivo, contou um monte de coisas, parecia tão sincero que achei que certamente ganharia o caso. Ele disse que se eu ganhasse, me pagaria o dobro, mas se perdesse, teria que compensá-lo com cinquenta milhões. Eu... Naquele momento, não pensei muito.
Nina estava quase explodindo de raiva, até pegou o mouse para jogá-lo.
Fernanda a segurou, um pouco resignada, e tocou a testa dela:
- Você acreditou nas palavras de um empresário? E sendo você uma advogada, como não viu as falhas nisso?
- Eu... - Nina parecia bastante frustrada. - Eu não estava...?
- Por que você está precisando de dinheiro? O que pretende fazer? Quanto precisa?
Nina suspirou, finalmente falando baixinho:
- Meu pai me chamou par