Marta ficou em silêncio, claramente furiosa, mas sem palavras para retrucar.
Ela não pôde evitar de dizer, com raiva evidente na voz:
- Mãe, por que ainda defende uma estranha nesta altura do campeonato?!
Fernanda olhou para Marta, e embora a sogra tivesse uma personalidade difícil e temperamento ruim, ela era, afinal, de uma família nobre e tinha sua própria educação.
Desde que se casou e entrou na família, Fernanda nunca ouviu Marta dizer um palavrão.
Mas, não dizer palavrões não significava ser uma pessoa justa.
Era visível, ela sempre foi marginalizada pela Marta, que nunca a olhou diretamente.
Antes, ela era a nora da Marta, então tinha que respeitá-la, mas agora, sem nenhum vínculo, por que deveria continuar respeitosa ou pedir desculpas como antes?
Se realmente chegasse a hora, e Marta agisse contra ela, Fernanda não mostraria piedade.
Fernanda não queria olhar para Marta, apenas focou seu olhar em Paula:
- Vovó, já que a senhora deseja que eu vá ao banquete amanhã, eu irei